sexta-feira, 2 de julho de 2010

Aquele lugar!


Deitada na cama, quando abri meus olhos; com um brilho sem fim; uma porta enorme de um vermelho tão vibrante que só de olhar ofuscava meus fracos olhos; entrando nele uma luz desmedida em meus olhos uma força sem tamanho, até que consegui ver.
Flores de um lilás que nunca o tinha visto, o sol parecia nunca ter brilhado tanto, na grama e nas folhas das árvores o verde que nunca pareceu tão chamativo para mim.
As casas eram todas iguais, e naquele lugar não havia diferenças, todos davam o mesmo valor a coisas que realmente importavam; não havia ganância, violência, drogas, bebidas ou qualquer outra coisa do tipo, e nada de ruim acontecia. O respeito reinava. E nunca havia silêncio, os pássaros, os lindos pássaros, nunca deixavam de cantarolar.
Os segundos naquele lugar pareciam passar numa lentidão e as pessoas paravam para aproveitar ao máximo, sem se preocupar com coisas banais.
Respirar era como se fosse o bem mias precioso ali; era como respirar a felicidade, abri os braços e me pús contra o vento, senti aquela brisa batendo em meu rosto, meus cabelos esvoaçantes ao vento, aquele lugar me fazia flutuar.
De repente é como se tivesse tido um apagão, tudo desapareceu em um segundo e no fundo senti alguém me tocar e chamar pelo meu nome, com os olhos semicerrados tentando entender o que havia acontecido com todo aquele encanto, e a luz do sol bateu na minha janela, respirei fundo e entendi: eu havia acordado e me posto no mundo real outra vez! O mundo no qual, o mundo que eu acabara de visitar, não existia.

Um comentário:

  1. Ameio texto.Simplesmente lindo.Onde você pegou a foto?Foi você quem tirou?
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